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1117am
ter, 24 de Novembro

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

BOA DISPOSIÇÃO...

PIADAS


                                                                            Kenay Home


Um senhor entra numa loja de cortinas e diz ao empregado:

- Por favor, arranje-me umas cortinas para eu colocar no ecrã do meu portátil.
- Mas, caro senhor - diz o empregado - os ecrãs dos computadores não precisam de cortinas.
- Só se forem aqueles que não têm Windows!



O Francisco chega a casa e diz à mãe:

- Ó mãe, podemos ir comprar um microscópio?
- Um microscópio? Para quê?
- Preciso de um objeto que consiga aumentar tudo antes de te mostrar as notas!

 MORAIS, Miguel, "365 Dias Piadas, um ano de gargalhadas", Porto Editora, Vol.1, 2019

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

PIADAS


Num comboio, diz o revisor a um passageiro:

CP

- Este comboio vai para o Algarve e o senhor tem um bilhete para o Porto.

- Que maçada! Então e o maquinista ainda não percebeu que vai enganado?


 MORAIS, Miguel, "365 Dias Piadas, um ano de gargalhadas",Porto Editora, Vol.1, 2019

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

LER. ESCRITA. RECURSOS




O Plano Nacional de Leitura (PNL2027) e a Fundação Belmiro de Azevedo – EDULOG - lançam publicamente a Plataforma LER – Leitura e Escrita: Recursos, numa sessão online, no dia 22 de setembro, às 15:00h.


A apresentação da plataforma LER e discussão pública poderá ser acompanhada em direto no Facebook e no Youtube do PNL2027.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

BOM REGRESSO...

SEJAM BEM -VINDOS À ESCOLA

A Biblioteca Escolar pretende continuar a inovar, a cultivar leitores para a vida e a colaborar com toda a comunidade escolar e educativa.




Protejam-se! Higienizem as mãos, não partilhem materiais e comida, mantenham o distanciamento e ... Boas leituras!

PENSAMENTO



"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, o livro lia-me a mim. Hoje não há como separar: o livro sou eu!"


Inajá Martins de Almeida

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

SOBE+ - LITERACIA EM SAÚDE


VAMOS CONTINUAR A PARTICIPAR?


Objetivos

1. Aumentar a qualidade da divulgação e informação sobre saúde em geral e saúde oral em particular;
2. Incrementar parcerias com as escolas e outras instituições, envolvendo as famílias para a importância da literacia em saúde.


Descrição

O Projeto SOBE+ pretende contribuir para a melhoria da literacia em saúde e para a promoção da saúde em geral e prevenção da doença. Centra o seu foco na integração da temática da saúde oral no currículo, convidando as bibliotecas escolares a desenvolver atividades a partir dos materiais lúdico-pedagógicos existentes. Junta-se a este projeto a candidatura Escovar na Escola, incentivando a escovagem dos dentes diariamente, em ambiente escolar.
Destinatários Crianças da Educação Pré-Escolar e alunos do 1.º CEB, das redes pública e privada.



Parceiros Direção Geral da Saúde, Plano Nacional de Leitura 2027


https://www.rbe.mec.pt/np4/2449.html?fbclid=IwAR0LIOjSx4M5XV7wbMRHjZQAxBznOHKwBAhs24HKfjZvsQ-vEJm8VwjPuPI

O DIREITO DAS CRIANÇAS

 Poesia de Ruth Rocha

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

SABIAS QUE...

CURIOSIDADES

Beleza e saúde

As maças, as amêndoas e os pêssegos pertencem à família das rosas.


Engenhariae.



Em média, temos pelo menos sete sonhos por noite.


Alcon-Novartis


Os olhos usam 25% da energia do cérebro.



www.clubesabores.com


Existem 4 sabores básicos que a língua humana consegue detetar. Salgado e doce são sentidos na ponta da língua e o ácido é sentido nas bordas da língua.


 in"1001 Factos fixes e bizarros" de Nick Bryant, ed. Presença, 2.ª ed., 2016

BIBLIOTECA ESCOLAR






quarta-feira, 2 de setembro de 2020

CONTO - LUGAR DE INFÂNCIA

Vamos recomeçar? São só 10 minutos...


Esta horta é um lugar de maravilha!

No sítio onde se guarda a lenha há teias de aranha, enormes: lembram uma toalha de renda!

O musgo cresce junto à nora, e o céu, ali, é um céu verde, feito da folhagem da maior nogueira que deve existir na terra. Porque o milagre maior é, realmente, esta nogueira.

Na horta há ainda outra coisa espantosa! Uma coisa que maravilha e não me canso de olhar: uma velhinha, a dona de tudo aquilo.

Tem cem anos de vida!
Cem anos!
Tem mesmo. De verdade.

Na primavera, quando o tempo está doce, as abelhas, as borboletas, as andorinhas, andam numa pressa, logo de manhã, e a filha, que também já é muito velha, pega numa cadeirinha que parece de brincar e senta-a debaixo da nogueira. Senta a velhinha de cem anos, que não se sabe bem se está acordada, se está a dormir, se está a pensar.

Logo que toca para o recreio, já disse, corro para lá. O Tomba-Lobos lambe-lhe as mãos e ela ri-se. Mas não diz nada. Faz-lhe só uma festinha, na cabeça.

À sua volta andam as aves e o perfume doce das laranjeiras em flor.
Então, eu sento-me na pedra do tanque. Sento-me e olho-a.

Olho-a muito. Parece uma raiz! Parece uma boneca pequenina! Parece um tronco que está à espera que lhe nasçam folhas e flores.
Já viu tantas estações do ano! Viu guerras e viu paz. Gente. Tanta gente. Searas a arder, gritos, casas a construírem-se, casas a ficarem só parede e memória.

Viu nascer trigo e papoilas, colher azeitonas e fazer azeite, camponeses a cantarem abraçados e tristes, no tempo do desemprego. O que ela deve ter visto!

Já foi pequenina como eu, mas não foi à escola porque, dantes, este largo não tinha escola: era apenas seara e árvores. De certeza que viu nascer esta nogueira. Viu-a crescer, dar frutos, tapar o sol de verde e aves.

Mexeu na terra, semeou coentros, couves, alfaces, plantou flores, deitou galinhas, viu nascer pintainhos, bezerros, teve filhos, netos, bisnetos, e sentou-se aqui, nesta sombra fresca durante os seus cem anos de história. Às vezes, toco-lhe nas mãos.

Os dedos dela parecem raízes!
Uma manhã, apanhei um malmequer e pus-lho no colo.

Ela pegou-lhe devagar, como se estivesse a ver o Sol nascer. Olhou para mim e era como se descobrisse o mundo pela primeira vez.

Sorriu.
Lá do fundo do tempo, arrancou uma voz fina, uma voz que não era voz: era vento, era chuva, era a água da nora sobre as avencas. E disse assim:

— Deem laranjas a esta menina!
Depois, adormeceu com o malmequer na mão.


E eu olhava-a e parecia-me que, sem ela ali, tudo ficaria incompleto e sem sentido naquele lugar de infância.

Maria Rosa Colaço, Maria tonta como eu, Distri Editora, s/d