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ter, 24 de Novembro

sexta-feira, 4 de março de 2016

TRABALHOS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS DO 4º ANO DA EB1 TRIANA


Era uma vez … 

Era uma vez um rato feio que vivia numa floresta assombrada. O inverno era frio e corria o mês de dezembro muito chuvoso bem perto do Natal. Uma das vizinhas do rato Alex era a Luísa, uma ratazana forte. Ambos gostavam de jogar à bola no terraço do Banco grande, mas um dia apareceu, por ali, um esquilo maluco que resolveu chutar a bola que foi parar ao cano da água da chuva que entupiu.

 - Quem és tu? – perguntou o Alex muito zangado. 
- Eu sou o Riscas. Ando à procura de amigos. Querem ser meus amigos?
 - Eu sou maior, eu vou buscar a bola. Temos de desentupir o cano, se não estamos perdidos. – ofereceu-se a ratazana Luísa, sem responder ao pedido do estranho esquilo. 
A chuva continuava a cair intensamente e, enquanto Luísa tentava alcançar a bola, o esquilo ria-se e empurrava mais a bola.
 Vendo o que se estava a passar, Alex perguntou:
 - Por que te estás a rir, Riscas? E a empurrar a bola? Com amigos assim, não precisamos de inimigos, ah!
 A força de tanta água rapidamente provocou inundação no Banco e entrou água no cofre que estava aberto àquela hora. Gerou-se confusão, funcionários e clientes molhados, em pânico deslocavam-se para qualquer lado sem encontrarem porta ou janela. Enquanto as notas molhadas espalhadas por todo o lado ondulavam na água, no terraço havia uma luta sem fim à vista entre Riscas e Luísa.
 - Mentiroso, vilão, aldrabão! – desopilou Alex com a água a chegar ao nariz.
 Entretanto, o chão começou a tremer, a tremer, o cano rebentou e, com o impulso a bola saltou para cima e o Riscas foi puxado para baixo. 
- Temos de apanhá-lo. Ele mentiu-nos e provocou esta inundação. – disse Alex já a nadar. - Sim, mas agora nãããoooooo. – respondeu Luísa aflita. 
A ratazana correu risco de vida ao saltar e apanhar a bola ao mesmo tempo, mas foi levada cano abaixo. 
Pelas saídas de emergência do Banco grande, as pessoas saíram e encontravam-se sãs e salvas e molhadas e pasmadas, a tossir, a espirrar, algumas a chorar e outras a orar. Sozinho no terraço, o Alex gritou, mas não foi escutado. Insistiu:
 - Socorro, socooooroooooo!
 Ocorreu-lhe roer o cano, mas espetou-se: 
- Socooooroooooo! Que mais me irá acontecer? Eu preciso de uma boa ideia para sair daqui e encontrar a Luísa.
Enquanto pensava, encheu-se de coragem, saltou e deixou-se levar cano abaixo. Ele conhecia bem os canos do terraço e do Banco. Só no dia seguinte, ao nascer do sol é que a vizinha o puxou e lhe deu um abraço muito apertado. Tinham sobrevivido ao tremor de terra, à inundação e à malvadez do esquilo maluco. Era hora de celebrar a vida e a segurança.
 - O Riscas deve ser castigado. Tem de se fazer justiça. – comentou o Alex a olhar o chão do cofre cheio de notas.
 - Estamos ricos! – disse eufórica a ratazana
 - Alguém chamou por mim? – disse uma voz lá do fundo do balcão.
 - Ah! És tu, Riscas.
 E foi assim que, sem esforço, descobriram o Riscas e o levaram ao tribunal dos ratos. Os polícias que impediram a fuga do mentiroso maluco foram reconhecidos como heróis. Alex, Luísa e todos os habitantes não tiveram mais problemas com os vizinhos. Quanto aos funcionários do Banco, continuam muito ocupados à procura das notas.

Autores: 4.ºI  (17/02/2016)

1 comentário:

  1. Parabéns!
    Apenas uma correção. Este 4.ºano frequenta a EB1 Santegãos.

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