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ter, 24 de Novembro

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

PROVÉRBIOS DE DEZEMBRO

Alêtheia Editores
Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro.
Não há Dezembro valente que não trema.
Ande o frio onde andar, no Natal cá vem parar.
Em Dezembro descansa mas não durmas.
Em Dezembro, a uma lebre, galgos cento.
Se queres um bom alhal, planta-o no mês do Natal.
Lenha de figueira, rica de fumo, pobre de madeira.
Em Dezembro chuva, em Agosto uva.
Quem colhe azeitona antes do Natal, deixa metade no olival.
Mal vai a Portugal se não há três cheias antes do Natal.
Em Dezembro treme o frio em cada membro.
Os dias de Natal são saltos de pardal.
Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio.
Dezembro frio, calor no estilo.
Nem em Agosto caminhar, nem em Dezembro marear.
Assim como vires o tempo de Santa Luzia ao Natal, assim estará o ano, mês a mês até ao final.
Caindo o Natal à segunda-feira, o lavrador tem de alargar a eira.
Chuva em Novembro, Natal em Dezembro.
De Outubro a Dezembro não busques o pão no mar.
De Santa Catarina ao Natal, bom chover e melhor nevar.
De Santa Catarina ao Natal, mês igual.
De Santa Luzia ao Natal, ou bom chover ou bom nevar.
Depois de o Menino nascer, é tudo a crescer.
Dezembro molhado, Janeiro geado.
Dezembro nasceu Deus para nos salvar.
Dezembro ou seca as fontes ou levanta as pontes
Dezembro quer lenha no lar e pichel a andar.
Do Natal a Santa Luzia cresce um palmo em cada dia.
Do Natal a São João, seis meses são.
Dos Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento.
Dos Santos ao Natal bico de pardal.
Em dia de festa e Natal, atesta a barriga, não faz mal.


http://educamais.com/proverbios-de-dezembro/

TRABALHOS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS NAS DISCIPLINAS DE INGLÊS E PORTUGUÊS

Mensagens de Natal no átrio da nossa Escola

Visitem-nos nesta quadra natalícia.

Feliz Natal

Feliz Natal

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

CONTO DE NATAL - 3

A Estrela de Natal


— Este ano — disse o senhor Bontempo no fim do pequeno-almoço — havemos de fazer uma árvore de Natal enorme, magnífica.

— Pois claro — respondeu a senhora Bontempo, toda risonha, olhando para o tecto da sua grande casa nova. — Pois claro, podemos arranjar uma muito grande.

Os cinco meninos Bontempo fecharam os olhos para poderem imaginá-la à sua vontade. E à noite, quando o senhor Bontempo trouxe para casa caixas e caixas cheias de enfeites novos para a árvore, toda a família o rodeou imediatamente.

Deve dizer-se que eram enfeites magníficos! Grandes bolas prateadas capazes de fazer inveja a todas as árvores da terra, frutos de vidro, sininhos brilhantes que tocavam a valer, e pássaros cor do arco-íris, de asas abertas. E, por fim, o mais belo, o mais cintilante dos anjos.

— O anjo irá para o cimo da árvore — disse o senhor Bontempo com orgulho. — A estrela que costumávamos lá pôr serviu durante muito tempo; agora quero uma coisa diferente.

A senhora Bontempo já não sorria, e os cinco meninos também não.

— O quê! — pensava ela com tristeza. — Aquela estrela que sempre vi no cimo de todas as árvores de Natal da minha infância!

«Aquela estrela é a primeira coisa em que nós pensamos quando falamos em Natal», disseram consigo os dois mais velhos.

A Maria e o Miguel, os mais novinhos, também pensavam que ficariam muito tristes se a estrela não estivesse no seu lugar no cimo da árvore.

E a Marta, a mais pequenina, exclamou:

— Ó pai, eu quero a estrela!

Então o senhor Bontempo teve uma ideia luminosa. Com muito cuidado, pousou o anjo em cima da chaminé e disse:

— O lugar dele é aqui. Não fica bem? Afinal, parece-me que se a árvore de Natal for muito rica deixará de ser a nossa árvore de Natal.

E toda a família Bontempo soltou um suspiro de alívio. Sentaram-se à mesa com os olhos a brilhar, como se a velha estrela tão querida de todos se reflectisse em cada olhar.


Maria Isabel de Mendonça Soares in 365 Histórias de Encantar, da Verbo Infantil, 1955

POEMA DE NATAL



Quando um Homem Quiser


Tu que dormes à noite na calçada do relento
numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
és meu irmão, amigo, és meu irmão

E tu que dormes só o pesadelo do ciúme
numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
e sofres o Natal da solidão sem um queixume
és meu irmão, amigo, és meu irmão

Natal é em Dezembro
mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
é quando um homem quiser
Natal é quando nasce
uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto
que há no ventre da mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
tu que inventas bonecas e comboios de luar
e mentes ao teu filho por não os poderes comprar
és meu irmão, amigo, és meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
és meu irmão, amigo, és meu irmão.


Ary dos Santos, in "As Palavras das Cantigas"

TRABALHOS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS

BIBLIOTECA PAPINIANO CARLOS

NATAL

Trabalhos produzidos pelos alunos do 1.º ciclo

Trabalho produzido pelas crianças

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

TOP LEITOR

Já foram identificados os TOP LEITORES do 1.º PERÍODO

Parabéns e .......
continuação de  BOAS LEITURAS!

MENSAGEM DE NATAL DA BE





Clica aqui:








MENSAGENS DE NATAL

Trabalhos produzidos pelos alunos:

SARAU DE NATAL


Hoje, dia 14 de dezembro pelas 19h, podem assistir ao Sarau de Natal no Polivalente da Escola sede.


Esperamos por si! Compareça!

TEATRO NA BE

A BRUXA REGRESSOU À BIBLIOTECA…

Os alunos do 4º ano das turmas F e E da Escola Básica da Giesta acompanhados pelos professores Andreia Rocha e Daniel Santos visitaram a BE para assistir à dramatização da obra de Fernando de Paços “O primeiro Natal da Bruxa Carpidim”. A eles se juntaram os alunos de Educação Especial devidamente acompanhados pelos professores e assistentes operacionais.
Os alunos do Clube de Teatro da professora Lurdes Brito foram altamente ovacionados no final da sua representação. 





À saída visitaram com entusiasmo a exposição/venda do Mercado Especial de Natal e receberam da Biblioteca Escolar um marcador elaborado pelos alunos da Escola sede.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

MERCADO ESPECIAL DE NATAL

Encontram-se já expostos para venda trabalhos do nossos alunos de Educação Especial que a todos oferecem a possibilidade de adquirir um enfeite de Natal. 








Não deixe de visitar esta amostra!

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

CONTO DE NATAL - 2


NOITE DE NATAL


A noite havia chegado depressa, naquela pequena vila da Europa; era véspera de Natal; soprava um vento gelado e havia neve no chão.

Aquele pobre vendedor de feira tinha passado o dia inteiro vendendo uns poucos, simples brinquedos de madeira e pano.

Graças a Deus, havia vendido quase todos.

Na verdade, só tinha sobrado uma linda boneca, que ele havia pensado em vender por um bom dinheiro.

Mas a rua já estava deserta, poucas pessoas passavam apressadas, sem prestar atenção aos seus chamados.

É a última! dizia ele já desconsolado – a última boneca ! Ninguém quer levá-la ?

Como ninguém parava, ele começou a desmontar a barraca.

O frio era intenso, dava vontade de correr para dentro de casa, ficar junto da lareira.....

Só então, ele percebeu a figurinha magra de uma menina – teria uns seis anos, tremia de frio , mas estava quieta, calada, parada, olhando fixamente a boneca.

Vá para casa, menina ! - disse-lhe o vendedor. Vá para casa, aquecer-se um pouco !

A menina não respondia. No rosto magro, só se viam os olhos fixos, enormes; ela não escutava nada.

O vendedor ainda perguntou: - Onde está a sua mãe ?

- Ela morreu, disse a garota num fio de voz. Não tenho mais ninguém !

O vendedor era pobre, muito pobre; mas o brilho dos olhos enormes daquela menina o cativou; e. de repente, levado por uma força estranha, estendeu a boneca para a garota.

Ela a pegou, a abraçou, murmurou um: - obrigada!! - e se foi.

Naquele mesmo instante, uma estrela de um brilho excepcional se desprendeu; acendeu-se mais intensamente, atravessou o veludo escuro do céu – e se perdeu, enfim, no horizonte distante.

O vendedor acompanhou admirado o seu trajeto…

E soube, do fundo do seu coração, que esse sinal era o agradecimento de uma mãe.


A Noite de Natal Publicado em 12 de November de 2009 por Romano Dazzi

POESIA

CHOVE. É DIA DE NATAL

Chove. É dia de Natal.
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal,
E o frio que ainda é pior.

E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.

Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho o frio e Natal não.

Deixo sentir a quem quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se escrevo ainda outra quadra
Fico gelado dos pés.

Fernando Pessoa, in 'Cancioneiro'


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

TEATRO NA BIBLIOTECA ESCOLAR

                                                                                                                          Depositphotos


O NATAL DA BRUXA CARPIDIM


E a Biblioteca Escolar encheu-se para assistir à peça de Teatro “O NATAL DA BRUXA CARPIDIM” de Fernando de Paços, dinamizada pela professora Lurdes Brito e representada por vários alunos do Clube de Teatro.
O público era constituído pelas turmas do 5.ºC, 6.ºG e alguns alunos do 7.ºG e do 8.ºF.





CONTO DE NATAL - 1


                                                                                                   
Guia da Semana


Ássia não conhece o Natal. Ássia veio de outro país onde se celebram festas muito diferentes.

Natal!
Feliz Natal!

Ássia lê estas palavras por toda a parte.As ruas estão enfeitadas de mil e uma cores!
Grupos corais entoam lindos cânticos de Natal. As lojas propõem:

Bolos de Natal,

Postais de Natal,

Velas de Natal,

Decorações de Natal,
Peru de Natal…


À entrada dos grandes hipermercados ergue-se uma floresta de pinheiros de Natal.
As montras oferecem mil coisas.

“Será que as pessoas precisam disto tudo?”, interroga-se a menina, deslumbrada.
Mas o mais extraordinário são os anjos que flutuam no ar.

E Ássia pergunta-se como é que eles se tinham pendurado no céu.Os cabelos de Ássia são encaracolados e a pele é castanho-avermelhada.

Um dia, ouvira os vizinhos dizer:
— Quem é esta rapariga estrangeira? Onde vive? Donde veio?

Ássia tinha vindo de um país em guerra onde as pessoas passavam fome e eram perseguidas. Ássia era uma refugiada.
No primeiro dia de Dezembro, os alunos descobriram, em cima da secretária da professora, um arranjo com quatro velas entre pinhas douradas.

— Oh! que lindo! Vamos celebrar o Advento! — exclamaram as crianças.

Advento! Outra palavra que Ássia nunca tinha ouvido.

“Deve ter alguma relação com o Natal”, pensa.

Quando a professora acende a primeira vela, Ássia enche‑se de coragem e pergunta:
— Natal, mas o que é o Natal?
— Sim! O que é o Natal?! — repete a professora um pouco surpreendida.

As crianças desatam a rir. Todos sabem o que é o Natal!

Os alunos falam todos ao mesmo tempo:
— Natal é quando decoramos a casa.
— Natal é quando pintamos estrelas nas janelas.
— É quando a minha mãe faz bolos.
— É quando escrevo uma carta ao Pai Natal!
— Quando o Pai Natal põe presentes junto do pinheirinho.
— Quando vamos ao mar.
— Quando eu tenho uma bicicleta nova.
— Quando recebo uma boneca grande.
— Quando a minha avó me dá dinheiro.
— Quando os meus avós nos vêm visitar.
— Quando embrulho as prendas.
— Quando enfeito com o meu pai o pinheiro.

Os meninos contam tudo o que fazem no Natal. Mas Ássia continua a não perceber o que é o Natal.

— É altura de vos contar uma história muito antiga. A história do nascimento de Jesus. A história da noite de Natal — diz a professora.

Maria e José à procura de uma estalagem. O dono do albergue que os mandou embora, sem compaixão. A chegada dos pastores, o aparecimento dos anjos.
Os três Reis Magos guiados pela estrela até Belém e, entre eles, Belchior, o rei de pele escura, como Ássia. Ássia ouve com toda a atenção.

— E — continua a professora —, quando representarmos esta história, um de vós terá de fazer o papel de Belchior.

De repente, faz-se silêncio. O rapaz que está ao lado de Ássia acaricia suavemente a cabeça da menina. Ássia sorri e murmura:
— Agora já sei. Natal, é quando eu sou feliz!


Max Bolliger"Noël?"

Mont-Près-Chambord, Bilboquet, 2002



POESIA

Eu queria ser Pai Natal

Eu queria ser Pai Natal

e ter um carro com renas

para pousar nos telhados

mesmo ao pé das antenas.



Descia com o meu saco

ao longo da chaminé,

carregado de brinquedos

e roupas, pé ante pé.



Em cada casa trocava

um sonho por um presente.

Que profissão mais bonita

Fazer a gente contente.


Luísa Ducla Soares
in "Poemas da Mentira e da Verdade"

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

E A HORA DO CONTO CONTINUA…



Biblioteca Papiniano Carlos

Na quinta-feira, dia 30 de novembro, a professora bibliotecária presenteou os alunos do 4.º F do professor Daniel Santos, com a atividade "Hora do Conto".

A atividade iniciou-se com a leitura da história " O Príncipe de Ouro" de Ricardo Alberty. Após a leitura da história, refletiu-se sobre a transmissão de valores inerentes à moral da história, tendo os alunos partilhado as suas opiniões e algumas situações verídicas de atitudes de generosidade.






Na sequência desta atividade, foi lida a "História do Menino Distraído" de Sophie Carquain, que visou sensibilizar e alertar os alunos, no sentido de evitarem no seu dia a dia, comportamentos de "distração" devido à perigosidade que deles pode advir



Momentos de boa disposição e diálogo imperaram no decorrer da atividade, os alunos estiveram muito interessados, tendo participado entusiasticamente.

(Texto elaborado pela colega Emília Ferreira)

APANHADOS.... NO MESMO SITE

JOGO DO 24





quinta-feira, 30 de novembro de 2017

PEDITÓRIO DE PILHAS E BATERIAS A FAVOR DO IPO

Não vamos com certeza ficar indiferentes a este apelo!




Até ao dia 31 de dezembro, está a decorrer o 9.º Peditório Nacional de pilhas e baterias usadas. O objetivo desta ação é doar ao Instituto Português de Oncologia (I.P.O.) um aparelho de tratamento para doentes oncológicos. 
 Entregue, por favor,  as suas pilhas usadas na Biblioteca Escolar e contribua para esta campanha.
Muito obrigada.

FERIADO A 1 DE DEZEMBRO

Saiba o que aconteceu a 1 de dezembro de 1640 lendo os painéis do átrio da nossa Escola! Visite-nos!





APANHADOS

Apanhado a ler no recreio da Escola Básica da Giesta!



terça-feira, 28 de novembro de 2017

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

FORMAÇÃO DE UTILIZADORES NA BIBLIOTECA PAPINIANO CARLOS (GIESTA)



Terminou ontem, dia 23 de novembro, a "Formação de Utilizadores na Biblioteca Papiniano Carlos" destinada aos alunos do 3.º/4.º Anos, tendo sido dinamizada pela professora bibliotecária. Nesta última sessão, participaram com bastante interesse, os alunos do 3.º E da professora Leonarda Correia.

Esta Formação muito elucidativa, facultou a aquisição de conhecimentos essenciais aos alunos e contribuiu para o desenvolvimento da sua autonomia na utilização da Biblioteca Escolar.







No final da sessão, foi entregue a cada aluno um "guião do Utilizador" panfleto informativo sobre a Formação.
(texto elaborado pela professora Emília Ferreira)




terça-feira, 21 de novembro de 2017

POESIA



NA MÁQUINA DO TEMPO


Ah, se eu pudesse andar
na máquina do tempo!
Quebrava esse horror
que é o despertador.
Só saía ao meio-dia
para a escola que abria
às oito da manhã,
em ralhos da mamã...


Ah, se eu pudesse andar
na máquina do tempo!
Correndo em marcha atrás
caçava lá atrás
um dinossauro anão
que seria o meu cão.
Pois grande, francamente,
metia medo à gente...


Ah, se eu pudesse andar
na máquina do tempo!
Punha-me a acelerar
para só aterrar
em distantes planetas,
que estão por descobrir.
Aonde eu havia de ir...


Quando eu puder andar
na máquina do tempo,
hei-de te convidar
para também passear,
E se tiveres coragem,
será longa a viagem...
Aonde queres vir comigo?
ai já pensando, amigo...

Luísa Ducla Soares, A Cavalo no Tempo - Civilização Editora 2003