Romance de Rogério Raimundo
As riscas de chuva
riscavam o vento
Rogério rodava
perdendo o alento.
O vento rugia
e o mundo rachava
a noite rangia
Rogério rodava.
O vento rompia
o trigo e o tojo
e assim arrastava
Rogério de rojo.
Naquele corropio
de loucas rajadas
Rogério rolava
com as roupas rasgadas.
Adeus que te vais
Rogério Raimundo
rodando no vento
à roda do mundo.
José Fanha
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